RAÚL BARBOZA
Gravou mais de 50 álbuns e participou de nove filmes. Difunde e popularizou o chamamé pelo mundo. Desde 1987, ele se estabeleceu na França, onde lançou álbum “O chamamé”, tornando-se uma referência da música argentina na Europa. Seu álbum lançado na França em 1993, venceu o Grand Prix Charles Cros, 4 ciefs événement Télérama, Diapason d'or e Choc Le Monde de la Musique. Em 25 de maio de 2000, o Ministério da Cultura e Comunicação da França concedeu-lhe a distinção de "Chevalier de l'Orrdre des Arts et des Lettres". Em 1985 e 2005 a Fundação Konex concedeu-lhe o Diploma de Mérito do Prêmio Konex de Música Popular como um dos cinco melhores "solistas acordeonistas folclóricos masculinos" da década na Argentina, e em 2015, desta vez na disciplina "instrumentista". Condecorado pelo senado da Nação Argentina em 2018, com a distinção “Domingo Faustino Sarmiento” pela trajetória musical e por ser o difusor principal do chamamé a nível mundial.
Representação no Brasil
CARAVANA CHAMAMECERA
(OS FAGUNDES,ALEJANDRO BRITTES E ELTON SALDANHA)
Caravana Chamamecera, é um projeto cultural musical idealizado e coordenado pela produtora Magali de Rossi, que une em um só palco grandes nomes da música sul - brasileira e Argentina como os gaúchos, Os Fagundes e Elton Saldanha e o Argentino Alejandro Brittes. O projeto foi criado em 2012, com apoio da Ministra da Cultura da argentina Teresa Parodi e teve sua estreia em 2014, pelo SESC/RS - Sistema FECOMERCIO. Desde sua criação o projeto já realizou duas turnês internacionais uma na Argentina e outra na Itália. Caravana realizou mais de 50 shows atingindo um público aproximando de 70 mil pessoas.

ALEJANDRO BRITTES
"VENCEDOR DO PRÊMIO AÇORIANOS DE MÚSICA 2022 DO RIO GRANDE DO SUL COM O DISCO (L) ESTE - CATEGORIA MELHOR ARRANJO"
Acordeonista, compositor, pesquisador e interprete de música do litoral Argentino como nove discos gravados. Estudou música acadêmica na Escola Juan Pedro Esnaola, possui 30 anos de difusão do Chamamé pelo mundo apresentando-se em mais de 10 países como: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Portugal, Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha e República Tcheca.
Venceu como melhor instrumentista o festival de Cosquin em 1996 com uma música autoral. Ganhou o prêmio Revelação da música Ramallo Porá e o prêmio Carlos Keen como melhor instrumentista e grupo musical e no mesmo ano, em 1996, venceu o Festival Nacional del Chamamé de Federal, Entre Ríos (AR).
Pesquisa as origens musicais do ritmo Chamamé, preocupando-se com a identidade do gênero, devido a isso, em 2021 publica o Livro bilíngue: “A origem do Chamamé” junto com a historiadora e produtora cultural Magali de Rossi sendo este um dos mais vendidos na Amazon Brasil na categoria artes daquele ano.
Realizou turnês com artistas como: Chango Spasiuk, Raúl Barboza, Os Fagundes, Elton Saldanha e Shows com nomes brasileiros como Luiza Possi. Como solista, tocou com a Orquestra Sinfônica de Mato Grosso do Sul e Orquestra de Câmara Versatellis.
Gravou com nomes renomados da argentina como: “Los Piojos” nos álbuns “ Tercer Arco” e “Azul” nas músicas “Todo Pasa”, “Don't say tomorrow”, “Vals inicial” e “Y qué más” e com Luiza Calcumil, Raúl Barboza, Antonio Ríos, dentro outros;
Conceituado pelo Norte Americano Mark Brill, PHD em música da Universidade do Texas - EUA, no livro Music of Latin America and the Caribbean, como um dos três principais acordeonistas do gênero chamamecero.
Lançou no dia 30 de setembro o seu nono álbum, intitulado (L)ESTE um trabalho crossover que une a música antiga barroca com o Chamamé contendo arranjos escritos por Fernando Cordella, publicará em 2023 o primeiro livro de técnica de acordeón baseado no Sistema Gonzalez e fará sua primeira turnê nos EUA em outubro.
Contato:

CHANGO SPASIUK
Nascido em Apóstoles, Missiones, perto da fronteira com o Brasil e o Paraguai, Spasiuk é um expoente contemporâneo marcante e inovador, que aprendeu com seu pai e seu tio, um cantor, e segue os passos de Abitbol, Cocomarola, Martínez Riera, Montiel , e outros grandes compositores clássicos do chamamé.
De uma posição de total abertura e ausência de preconceitos, Spasiuk produz uma rica mistura de sons e ritmo, de luz e sombra, onde legado e síntese, improvisação e composição, tradição e modernidade desempenham um papel semelhante, fazendo da sua música uma experiência de audição intensa que vai além dos limites de estilo e som.
Artista excepcionalmente expressivo, Spasiuk apela a um espírito altamente animador, tocando como um possesso, visivelmente transportado no redemoinho que o atinge e desafia a ressonância de seu acordeón encantado. Sua presença de palco cativa como um dervixe e seu extraordinário conjunto cria música de profunda beleza e sentimento. Embora sua maestria seja articulada com um profundo sentimento de melancolia - uma parte tão importante da história social argentina - também transmite um otimismo resiliente em face do destino trágico de todos os empreendimentos humanos.
Chango Spasiuk lançou dez álbuns solo na Argentina, incluindo o multipremiado “Polcas de mi tierra” (1999). Seu primeiro lançamento internacional, "Tarefero de mis pago", rendeu-lhe o BBC World Music Award (Melhor Novo Artista de 2005, o Gardel Award da Argentina, bem como uma indicação ao Grammy Latino em 2006). El Chango construiu sua reputação internacional com extensas turnês pela Europa e, mais recentemente, pela América do Norte. Seu álbum “Pynandí (los descalzos)” lançado no final de 2008, vencedor do prêmio Gardel de melhor artista folk masculino da Argentina. " Tierra Colorada no Teatro Colon "(2014) Gardel Award 2015 como o melhor álbum Chamamé (cd + dvd gravado ao vivo no Teatro Colon em Buenos Aires). Seu último álbum" Outras músicas ", com sua turnê de peças que Chango composta para filmes, peças teatrais e projetos documentais, recente ganhadora de dois prêmios Gardel de melhor álbum de folclore alternativo e melhor trilha sonora de música e tv.
Representação no Brasil